Na última madrugada eu estava empolgado. Comecei a escrever perto de meia noite e por volta das 2 e meia da manhã tinha produzido 3500 palavras e reescrito uma parte complicada de um dos contos do livro. Mas estava escuro, o monitor da babá eletrônica da Lia, minha filha, ligada ao lado do computador – Atividade Paranormal mandou lembranças – e comecei a ouvir uns barulhos estranhos. Que cagaço!
Levantei da cadeira, liguei as luzes e fechei a porta do escritório. Como eu tinha quebrado a inércia, não consegui voltar a escrever. Também não consegui dormir. Já passava das 5h quando finalmente meu corpo desistiu de ter medo e desligou.